domingo, 1 de novembro de 2020
O câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado, por ser silencioso, e na maioria dos casos apresenta-se em estágio avançado no momento do diagnóstico. Pode estar relacionado ao câncer de mama devido a alterações genéticas.
Sua incidência é menor em comparação com outros tumores ginecológicos, com estimativa de 5.680 novos casos em 2014-2015 (Instituto Nacional de Câncer –INCA). Contudo, apresenta boa resposta ao tratamento oncológico, inclusive com possibilidades de cura.
Ainda não temos métodos eficazes para o diagnóstico precoce, contudo indicamos a realização de ultrassonografia transvaginal em pacientes de risco. Podemos utilizar marcadores tumorais (dosados em exames de sangue), porém eles não são específicos para isoladamente realizar diagnóstico e devem ser interpretados por médicos especialistas.
Quando identificadas lesões ovarianas ao exame de ultrassonografia, deve-se avaliar suas características com finalidade de identificar as pacientes que necessitam de remoção do ovário para estudo histopatológico microscópico. Seriam aquelas com lesões ovarianas grandes (maior que 5cm) e com componentes sólidos. As lesões unicamente císticas (líquidas) do ovário dificilmente tem relação com o câncer.